Arquivo para 8 de agosto de 2011
O cantor Eduardo Costa foi detido, na noite desse domingo (7), ao agredir fisicamente um coronel da PM na cidade de Sete Lagoas – MG, após se apresentar na “ExpoSete”.
Logo que encerrou seu show, o cantor foi ao camarim de Paula Fernandes, outra atração da noite. Ao sair do camarim, em uma passagem estreita, o cantor se desentendeu com um segurança de Paula que já havia se desentendido com a equipe de Eduardo.
O cantor e o segurança começaram a trocar socos, quando outras pessoas chegaram para separar os dois. Entre essas pessoas, estava um coronel da PM, que acabou sendo agredido também pelo cantor.
Eduardo recebeu voz de prisão e os policiais militares o encaminharam ao posto policial montado dentro da festa. Após feito o boletim de ocorrência, o cantor foi levado à delegacia, prestou depoimento e foi liberado meia hora depois (por volta das 3h da manhã).
A PM não algemou o cantor, pois não julgou necessário. O boletim de ocorrência foi feito dentro de uma van em frente ao posto da polícia, para evitar tumulto com os fãs.
Apresentada neste domingo, a invasão do funeral de Amy Winehouse por uma equipe do “Pânico” ganhou tratamento especial da edição do programa no esforço de diminuir o impacto negativo que causou.
Como se sabe, Daniel Zukerman, o Impostor, e André Machado, produtor do programa, conseguiram se infiltrar numa cerimônia íntima, reservada a parentes e amigos de Amy, e foram fotografados no funeral da cantora em Londres.
A imagem da dupla, fingindo consternação e choro, produzida pela respeitada agência Reuters, deu a volta ao mundo e foi reproduzida por um sem número de jornais, sites e programas de televisão.
Antes de ir ao ar, no Twitter, o diretor Alan Rapp antecipou a “maquiagem” que seria vista: “Missão especial do Impostor: tapear a imprensa sensacionalista internacional”. A Reuters, como se sabe, está longe de merecer este rótulo.
Numa longa introdução à invasão do talentoso Zukerman, o “Pânico” mostrou imagens de Amy em situações contrangedoras captadas por fotógrafos e cinegrafistas. “O sensacionalismo era o que movia os tablóides ingleses”, disse o Impostor. “O que fizeram com a Amy é assustador”, falou, como se o próprio “Pânico” nunca tivesse feito coisa semelhante com celebridades brasileiras.
Ao exibir os preparativos para a invasão, Zukerman insistiu na ideia que sua missão tinha o objetivo de “tapear a imprensa sensacionalista internacional”. O que se viu em seguida foi como o Impostor tapeou a segurança que cuidava do funeral e entrou no cemitério.
Quando se deu conta de que a foto de Zukerman e Machado chorando era uma “armação”, a Reuters se viu obrigada a distribuir um comunicado a todos os seus clientes, alertando-os sobre o erro que cometeu.
Diante da repercussão negativa do seu feito, o “Pânico” tinha duas opções principais: cancelar a exibição da reportagem ou exibi-la, afrontando corajosamente todos os que criticaram o programa. Optou por um terceiro caminho: exibir o que fez de forma “maquiada”, como uma crítica à “imprensa sensacionalista”. Decepcionante.